quinta-feira, 30 de maio de 2013

Dos concursos... Públicos.

 
 
É sempre bom o esquema que vai para aqui montado. Sim, já sabemos que quem tem padrinhos é que se governa e o blá blá que todos nós temos consciência.
 
Sim, nas provas de conhecimento estamos "quase todos" no mesmo pé de igualdade.
 
Há uns que tiram altas notas, há outros que passam simplesmente e outros que falham completamente.
 
Depois, nos concursos, falemos agora dos públicos, há, no esquema comum, duas fases, uma primeira de mobilidade destinada a quem já tenha relação jurídica constítuida. Até aqui tudo bem. Utilização dos recursos humanos disponíveis. E uma segunda fase, para quem não tenha relação jurídica.
 
OK.
 
A segunda só deverá acontecer quando na primeira não houver recursos interessados/disponíveis. Partia eu do princípio que, ao chegar à segunda fase, estaríamos todos em pé de igualdade. Não haveria preferências, a menos que existissem as quotas para pessoas portadoras de deficiência e aí, elas funcionam independentemente da fase onde nos encontramos.
 
Conclusão:
 
Depois de gastar mais de €300 (sim, sou tola o suficiente. Este concurso implicava deslocações via aérea) no procedimento. Entre aviões, correio, alimentação, dias de trabalho. Saiu a lista final.
 
Da prova de conhecimento tinha saído uma clara vencedora (não eu cof cof) com 16. Voltou a sair outro 16 na entrevista. Acabou com mais de 16 no total. Seguiu-se 15s e 14s e por lá baixo.
 
Depois aparecem duas personagens que tiveram 10 e 9,83 na prova de conhecimentos. Surgem a meio da lista porque lhes deram 16 na entrevista (CLARO). E são os (in)justos vencedores do procedimento porque já tinham relação jurídica estabelecida.
 
WHAT??
 
Porque não foram à 1ª fase? Para gozarem com os que só podiam ir à 2ª?
 
Fiquei chateada. Por mim que gastei dinheiro à parva. E por todas as pessoas que estudaram, lutaram, FICARAM melhor classificadas na lista final e ficaram preteridas porque houve duas personagens que acharam por bem gozar com a malta e ir só à 2ª fase.
 
Ok.
 
Testamento feito para quem quiser ler. Argumentar-me com algum facto que possa desconhecer.
 
Vou tentar não pensar mais na coisa.
 
*
 
 

1 comentário:

  1. Eu desisti de me candidatar a concursos públicos pois a cunha vale sempre mais do que qualquer nota que possa ser justamente obtida e não gosto de fazer papel de parva.
    Tenho pena que tenhas gasto tanto dinheiro para apanhares uma frustração dessas. :(


    bjs

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